Lado a Lado - Capítulo 22

ATENÇÃO! 

Esse capítulo contém cenas impróprias para menores de 18 anos.

(...)


- Pode vir, Asha! - digo alto ainda rindo.
- Ah, oi? pode ir agora? - disse Asha se fazendo de desentendida.
Lucas apoiou o queixo no encosto do sofá e arcou as sobrancelhas fazendo a famosa carinha de nenê.
- Pelo visto acho que aqui ninguém vai querer o pudim.. - disse sorrindo.
- Alto lar, volte aqui... eu quero sim. - digo.
- E você nenê, vai querer também? - disse Asha para Lucas.
Ele riu.
- Claro, jovem! - disse ele sorrindo.
- Okay, eu aviso quando tiver chegando da próxima vez. - disse ela voltando para a cozinha.
Lucas e eu olhamos um para  a cara do outro e caímos na risada.
- É só com ela que acontece essas coisas. - disse Lucas.
- Ainda bem, pensou se fosse com o Stuart? - digo.
- Maşallah... - disse Lucas imitando Asha.
Ri.
- TÔ CHEGANDO. - gritou Asha ainda da cozinha.
Logo em seguida Asha apareceu com dois pedaços de pudim de leite com caramelo.
- Peguem. - disse Asha estirando os pratos em nossa direção. - Pode deixar eu levo vovó pra dormir comigo hoje - disse Asha piscando - ela tem que me ensinar sobre a tal "feichoada".
Eu comecei a rir.
- É feijoada Asha! - disse Lucas.
- Tanto faz, quando saírem apaguem as luzes okay? - disse Asha.
- Tudo bem. - disse Lucas.
- Vamos vovó hoje você vai dormir comigo. - diz Asha levando vovó.
- Oh, tudo bem querida... boa noite crianças e não vão dormir muito tarde. - disse vovó nos tratando como seus netinhos.
- Boa noite vovó. - dissemos eu e Lucas sorrindo.
Asha nos olhou e deu um sinal que logo em seguida começamos a rir.

- Asha, vai dormir logo. - diz Lucas jogando uma almofada nela.
- Okay okay, boa noite. - disse ela entrando no corredor com vovó.
- O que ele bebeu hoje? - disse Lucas me olhando abismado.
- Vinho demais. - sorri.
- Tem que deixar essa garota longe da adega. - disse ele.
- A adega é dela. - cai na gargalhada.
- Okay. - disse ele rindo - o problema nasce ai.
Peguei o garfo e dei uma garfada no pudim e depois direcionei para a boca de Lucas.
- Experimenta. - digo.
Ele abriu a boca e eu inseri um pedacinho da minha infância em sua boca.
- Hmmm - murmurou ele.
- Calma, saporie de vagar. - aconselho.
- É muito bom!  - diz ele franzino as sobrancelhas.
- Eu te disse. - digo comendo uma garfada.
Ele começou a lamber os lábios.
Sorri.
- O Leandro vem mesmo? - digo terminando o meu pedaço de pudim.
- Ligo amanhã pra eles de novo, mas acho que consigo trazer ele antes do ano novo. - disse Lucas também terminando o seu pedaço.
- Nunca vi essa república tão povoada - sorri.
- Pois é, dois homens , duas mulheres, a vovó agora dois adolescentes. - sorriu ironicamente.
- Seu irmão é como você? - pergunto.
- Como assim?
- Sei lá, todo bobo e engraçado como você... - digo brincando com sua mão.
Ele ri.
- Eu e ele brincamos muito, mas ele ainda tem muito o que aprender.
- Será que ele vai se dar bem com a Byanka?
- Sempre há esperanças, não é? - disse ele sorrindo.
- É, acho que sim. - sorri.
- Acho que estamos bancando de cupido, você não acha? - diz ele depois de uma longa reflexão de dois segundos.
- Acho que estamos nos saindo muito bem. - concordo.
- Sabe o que é isso? - disse ele.
- O que? - digo encarando-o.
- Dom para o amor. - diz ele piscando um olho.
- Deve ser por isso que eu te amo tanto já. - digo.
- Faço as minhas as suas palavras! - disse ele me segurando pela nuca e me beijando enquanto eu sorria.

Logo em seguida Lucas me inclinou para trás sobrepondo seu corpo contra o meu.
- Hei, calma.. - digo em seu ouvido enquanto ele beijava meu pescoço.
Ele me olhou nos olhos naquela semi escuridão da sala e tocou meu rosto lentamente.
- Eu preciso de você mais que meus pulmões de ar. - disse ele cochichando.
 Sorri.
- Tudo bem, só vai com calma. - digo ainda sorrindo.
Ele sorriu mais uma vez e me beijou novamente.
- Acho melhor sairmos daqui. - aconselho.
- Também acho, vamos para o seu quarto? - disse ele.
- Eu tenho outra escolha? - sorri.
- Eu não quero te forç... - disse ele meio preocupado.
- Shhh... eu estava brincando seu bobo! - o interrompi sorrindo.
Ele respirou aliviado e sorriu.
- Vamos. - digo levantando.
Seguimos em silêncio até o quarto onde já entramos nos beijando.
- Espera ai... - disse me soltando de seus braços.
Voltei até porte e amarrei um lenço na maçaneta da porta para o lado de fora e depois tranquei a porta e voltei em direção ao Lucas que estava parado no meio do quarto em pé.
- O que foi isso? - disse ele sem entender nada.
- É ritual meu e da Asha. - digo sorrindo.
- Pra que?
- Mais é lerdo mesmo... - digo rindo. - é pra ninguém nos incomodar. - digo piscando um olho.
- Ahhh! - disse me segurando pela cintura. - até que eu achei que era isso mesmo.
- U-hum. - concordo ironicamente.
- Ai meu deus essa sua boca... - disse ele já vindo em direção a mim com ferocidade.
Nossos beijos foram aumentando de intensidade a cada segundo que se passava, eu tentava controlar a entrada e a saída de oxigênio dos meus pulmões para que eles não me deixassem na mão. A mão de Lucas já percorria meu corpo sobre minha blusa até que ela encontrou a entrada para baixo dela e então o prazer já havia tomado conta do meu corpo.
Depois de alguns segundos a nossas blusa de Lucas e meu vestido já estavam estirados no chão do meu quarto, ele me segurando pela cintura me levou até a cama e me deitou lentamente sobre o colchão.

 Era incrível como aquela noite fria de inverno em Londres estava se tornando tão quente dentro daquele quarto, meu coração já estava batendo mais acelerado que costumava bater, conseguia sentir o corpo quente de Lucas sobre minha barriga despida e as suas mãos percorrer minha coxas. No impulso peguei nos cós da calça de Lucas e a desabotoei e logo em seguida ele a jogou para o chão, nossos corpos estavam começando a entrar em uma sintonia perfeita que não precisávamos falar nada um ao outro sabíamos exatamente o que o queria pelo simples tocar da pele era como se conseguíamos ler o pensamento do outro.
Já com nossos corpos completamente nus, Lucas começou a depositar beijos por todo o meu corpo me fazer arrepiar o corpo por inteiro, ele sabia o ponto certo para me deixar o mais excitada possível. Depois de fazer um tour pelo meu corpo Lucas voltou a olhar em meus olhos enquanto acariciava seu rosto e depois seus peitoral completamente definido como uma escultura esculpida a mão, o que fez que Lucas ficasse deitado na cama e eu sobre ele sentada na altura de sua cintura, meu corpo já implorava por o dele mas a respiração vinha falhando nesse meio tempo.
- Você está se sentindo bem? - disse Lucas preocupado.
- Estou... - digo me deitando na cama ao lado de Lucas.
- Não é o que seu rosto diz. - diz Lucas se virando para o meu lado.
- Eu sou uma droga, Lucas. - digo um pouco chateada.
- Hei, não fala isso.. - disse ele segurando meu queixo - você é uma pessoa maravilhosa, aliás a mais maravilhosa que conheci.
- Desculpa. - digo enquanto meus olhos começaram a se inundar.
- Meu amor, não precisa pedir desculpas - diz ele se aproximando mais de mim - as coisas acontecem, não é a sua culpa.
Eu apenas fiquei olhando seu rosto enquanto uma lágrima escorreu pelo meu rosto.
- Eu amo você! - disse ele cochichando enquanto limpava meu rosto.
- As vezes eu acho que estou sonhando e que uma hora eu vou acordar e ver que tudo isso seja mentira e meu medo é que você faça parte disso. - digo.
- Talvez seja e se for, foi o sonho mais lindo que tive. - disse ele me beijando novamente, mas lento desta vez.

As coisas começaram a tomarem o mesmo  rumo de antes, mas algo estava diferente, talvez fosse o fato de estarmos querendo viver aquele momento como se fosse o último de nossas vidas.
- Queridos pulmões se comportem por essa noite! - digo olhando em direção ao meu peito.
Lucas riu.
- Acho que eles entenderam o recado. - disse Lucas.
- Espero que sim. - sorri.
Durante a noite nossos corpos se conversaram perfeitamente nos transformando em um só por algum tempo que não pude cronometrar, meu pulmões se comportaram pelo o resto da noite  e quando percebemos os primeiros minutos da manhã do dia vinte e cinco de dezembro adormecemos juntos em um sono profundo, tão profundo que poderia se comparar com o sono da morte.

(Continua...)



Comentário da Autora:

Oi genten :x dfadgsgsdg curtiram o capítulo? *-* não disse que a noite da Katrina com o Lucas ia superar a da noite com o Wendel? pelo menos eu acho que superou dasfasdfsgdfgd. Sonhei alto escrevendo esse capítuoço enquanto escutava " The Only Excepetion " do Paramore. Espero vocês leiam com a mesa emoção com a qual eu escrevi :)
5 comentários, okay?
Beijinhus ;*

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