sexta-feira, 2 de maio de 2014

Lado a Lado - Capítulo 8

(...)

Mais tarde depois de me recompor do sustos de encontrar todos em meu quarto e do estranho sonho que tive noite passada, me vesti para ir até a Academia de Música ensaiar. A cada segundo que se passava aquela imagem do Lucas me segurando pela cintura e me beijando vinha à tona em minha cabeça e um sorriso involuntário brotava em meu rosto, era estranho toda aquela sensação de ter realmente acontecido e de achar o máximo aquilo sem me tocar que eu seria uma estúpida e uma completamente imbecil se tivesse traído o Wendel com um cara que conheci a dois dias mas que me fez parar de fumar por um dia, conseguido chorar na frente de alguém que não fosse a vó Nina e meu travesseiro e ter levado ao Hyde Park, tudo bem que ele seria um fortíssimo candidato a essa vaga mas eu não seria capaz de fazer isso com o Wendel e eu não tenho a menor dúvida pelo o que eu sinto por ele.
Ao chegar na cozinha encontrei todos sentados a mesa tomando café da manhã JUNTOS - inclusive o Lucas - me assustei, porque não é todo dia que se vê dois quase rivais sentados e compartilhando o café da manhã.
- Bom dia. - digo ainda sem entender nada.
- Good morning! - diz Stuart e Asha em um coro abafado.
- É impressão minha ou vocês estão mesmo TODOS sentados JUNTOS na mesa TOMANDO CAFÉ DA MANHÃ? - digo dando enfase nas palavras.
- É impressão sua Dear! - diz Asha. - Ele é um holograma - diz apontando para o Stuart - e ele um manequim. - diz apontando para o Lucas.
- E você a palhacinha. - digo me sentando ao lado dela. 
Todos rimos.
- É que hoje é dia de tirar o palitinho do recém-chegado! - diz Stuart beliscando o pão de forma.
O Lucas engasga com o suco.
- Tirar o que de mim? - diz ele olhando assustado para Stuart.
Asha e eu rimos, enquanto Stuart tentava deduzir o que o Lucas achava o que estávamos falando.
- Calma gafanhoto, que se fosse isso a Asha faria questão de fazer isso sozinha! - digo enquanto me sirvo de café.
Asha me dá um cotovelada.
- Ai! - digo derramando um pouco de café fora da xícara. - Que foi? - digo olhando pra ela com cara de paisagem.
- O que essas duas desmioladas estão tentando dizer é que ...
- Desmiolada é a mãe! - digo tomando um gole.
- COMO dizia antes da "desmiolada-é-a-mãe" me interromper é tradição um dos veteranos te levar para conhecer Londres o dia todo e te apresentar a noite londrina. - diz Stuart.
- Ah, ufa. - diz ele respirando aliviado - Sério gente, não precisa. - diz ele puxando uma uva do cacho.
- Você não tem que querer. - diz Asha.
- É só aceitar e calar a boca. - completo.
- Decidimos isso puxando o palitinho e quem tirar o palitinho quebrado vai ter o imenso prazer em te levar pra conhecer Londres. - explica Stuart.
- Okay, agora cadê os palitos? - digo
- Estão aqui. - diz Asha exaltando-os.
- Me dá isso aqui, antes que você roube. - digo pegando das mãos dela.
- Hei little girl pera lá, eu não roubo! - diz ela.
- Concordo com você! - diz Stuart.
- Viu... - diz Asha se gabando.
- Você não rouba, você faz o universo conspirar a favor de seus desejos! - diz Stuart rindo.
Todos riram exceto Asha que o fuzilaria se tive visão raio-laser.
- Vamos andar logo com isso, eu preciso ensaiar. - digo esticando o braço até o centro da mesa.
Então estava eu com a mão fechada com três palitos de dente preso a ela, sendo dois inteiros e um quebrado, eu não fazia mínima ideia qual era o quebrado, mesmo assim  Asha se recuava quando chegávamos no três.
- O que houve dessa vez? - pergunto.
- Você vai trapacear. - diz ela.
- Asha, olha pra minha cara de quem quer trapacear em um joguinho ridículo de puxe-o-palito-quebrado-e-se-ferre-o-dia-todo. - então me dei conta do que tinha acabado de dizer. - Desculpa Lucas, não é nada com você é que eu preciso ensaiar hoje.
Merda Katrina, pare agora de dar falhas sua idiota.
- Sem problemas e pessoal se for um incomodo não precisa. - diz Lucas se levantando da mesa.
- SENTA! - diz Asha alterada.
- Tudo bem. - diz ele sorrindo e/ou assustado enquanto se senta novamente.
- Dá pro Lucas segurar então. - diz Stuart.
- Também acho. - diz Asha dando chilique.
- ARGHHHH!!! - digo bufando.
Entrego os palitos para o Lucas e nossos dedos se trombam fazendo sentir sua pele quente sobre meus dedos gelados.
- É só segurar aqui? - diz ele colocando o braço no meio da mesa.
- Isso, agora conte até três. - Diz Stuart.
- Tudo bem... Um...Dois....TRÊS!
E nós três voamos em direção a mão do Lucas como três urubus famintos em cima de uma carniça, outra comparação ridícula. Ninguém poderia ver o palito que havia tirado apenas segurado com a mão fechada.
- Todos pegaram o palito? - diz Stuart.
Nós duas acenemos com a cabeça.
- Okay, no Já nós abrimos as mãos... Um... Dois...Três...GO!
Então abrimos as nossas mãos revelando dois palitos inteiros um em cada mão de Asha e Stuart e por maldição do universo um quebrado bem ao meio da palma de minha mão.
- Vamos tirar de novo? - digo com voz de cachorro abandonado.
- Nem pensar, o senhor divino dos palitinhos escolheu você e não se pode contestar a  vontade suprema! - diz Stuart se levantando da mesa.
- Mas gente eu tenho ensaio para o concerto. - digo abismada.
- Leve ele com você, não se contesta o senhor divino dos palitinhos! - diz Asha também se levantando.
Os dois se levantam e seguem para cada devidos quartos se aprontarem para a faculdade.
- Não precisa! - diz Lucas enquanto tentava processar a informação.
- Shhhh! - digo.
- É sério, eu posso fazer isso isso sozin...
- Quieto! - digo me levantando enquanto ele me encarava confuso.
Me levantei e segui de vagar até a entrada do corredor e finalmente disparo a gritar.
- SEUS FILHAS DE UMA MÃE, EU VOU ACABAR COM A RAÇA DE VOCÊS, TRAÍRAS, ESPERO QUE NÃO SAIAM DESSE QUARTO TÃO CEDO OU VOU...VOU.. EU NEM SEI O QUE VOU FAZER COM VOCÊS, TALVEZ EU OS PENDURE DE CABEÇA PARA BAIXO NA PONDE DO HYDE PARK!
E logo em seguida escuto a sequência de duas portas se fechando.
- O que foi isso? - diz Lucas me encarando espantando.
- Eles armaram tudo. - digo voltando a mesa.
- Armaram?
- Olha de baixo da mesa - ele olha - todos os palitos estavam quebrados, ele apenas seguravam um inteiro em cada mão debaixo da mesa e na hora de revelar os palitos abriram  o que estavam com o palito inteiro.
Lucas dispara a rir.
- Do que você está rindo? - pergunto.
- Você fica linda quando ficava vermelha de raiva.
Eu solto um sorriso de canto, estava ocupada de mais querendo esganar aqueles dois para me sentir encabulada.
- Você não vai continuar achando isso quando estiver preste a ser executada na cadeira elétrica por assassinar meus dois colegas de república. - digo me levantando - Anda, vá se vestir pra sairmos logo.
Ele se levanta e começa andar em direção ao corredor, enquanto eu olho pela a porta da saca e entre as prechas da persiana percebo que começara a nevar.
- Coloque roupas bem quentes, provavelmente lá fora está menos quinze graus. - digo desarrumando a mesa.


Depois de alguns minutos eu e o Lucas já estávamos prontos para sair, ele de preto dos pés a cabeça apenas com um gorro meio étnico e que me fez soltar alguns risos.
- Que foi? - diz ele me encarando.
- Arranjou esse gorro onde?
- Comprei quando estava ainda no colégio. - diz ele sorrindo.
- Não deixe que a Asha te veja com isso, ela vai surtar!
- Porque? o que há de errado nele? - diz ele me olhando com os olhos redondos e esbugalhados.
- Nada, absolutamente nada. - digo ironicamente.
Eu ria enquanto descemos.
Ao chegar do lado de fora do prédio pude perceber em seu rosto a fascinação pela o mundo incrivelmente branco que estava Londres aquela manhã.
- Que incrível! - diz ele enquanto andávamos em direção ao encontro do ônibus.
- Nunca tinha visto neve?
- Não, é minha primeira viajem internacional.
Foi quando me lembrei que ele era brasileiro.
- Eu também acho lindo. - digo por fim.
Andamos mais alguns metros e resolvi acender um cigarro, não resisti.
- Desculpa por não ter um carro é que - uma tragada - eu não me imagino dirigindo um. - outra tragada.
Ele me olhou e olho voltou a olhar pra frente.
- Sem problemas.
A fumaça do cigarro se misturava com a fumaça que saía da minha boca por conta do frio, assim que termino de fumar o cigarro por inteiro vejo um ônibus vim em nossa direção então faço sinal e ele para.
- Espera aí, esse não é aqueles ônibus de...
- Que todo mundo idealiza? É ele mesmo. - digo subindo no ônibus.
- Que massa, jhow! - diz ele com empolgação na voz.
Eu sorrio.
Entramos no ônibus e ficamos no andar de baixo para nos polpar do frio tenebroso.
- Vai ser o seguinte, você vai comigo até a Academia de Música vai ficar sentadinho nas cadeiras da plateia e aguardar até o final do ensaio depois eu vejo o que faço com você. - digo enquanto vasculhava a bolsa atrás das pautas.
- Enfim vou te ouvir tocar. - diz olhando para dentro da bolsa. - o que está procurando?
- Minhas pautas, merda, esqueci. - digo desistindo.
- Vamos voltar para buscar? - diz ele olhando como se tivesse admirando um obra de arte de Leonardo da vinci.
- Não, eu acho que tenho uma cópia em cima do piano. - digo e em seguida olho em direção a ele e novamente nossos olhares se cruzam uma intensidade maior.
Olhar pra ele e conseguir ver mais que homem dentro de seus olhos é como se o ônibus andasse em câmera lenta  e o mundo parasse só por um segundo enquanto eu mergulhava naqueles olhos cor de mel que me aquecia por um segundo até por um instante caí em mim antes que passássemos do ponto.
- O PONTO! - digo alto. - STOP, PLEASE! - digo ao motorista e me levanto.
O motorista para  o ônibus e eu puxo o Lucas.
- Thanks you! - digo ao descer do ônibus.
Andamos até chegar ao campus, cheguei em cima da hora para o ensaio como não era de costume.
- Eu vou segurar sua mão, mas não se anime é só pra me poupar tempo até chegar ao auditório. - digo agarrando a mão quente dele.
- Tudo bem. - diz ele rindo.
Era meio estranho eu tão pequena e mirrada carregando um homem que parecia ter seus um metro e oitenta e cinco, musculoso, todo de preto e que parecia ter entrado no campus de faculdade errada pelo corredor, algumas pessoas nos olhavam confusas e até um "Oh, my god" eu cheguei a escutar antes de chegar nas portas de madeira do auditório, eu me virei de frente pra ele com o dedo indicador levado até a ponta do nariz sinalizando silêncio e ainda segurando sua mão.
- Não fale, não ria, não atentada o celular, não mexa no celular, não jogue Plants Vs. Zumbie, não deite nas cadeiras, não cochile, não duma e pelo amor de Deus não batuque nas cadeiras. - digo incrivelmente rápida.
- Tudo bem, e o que eu faço então? - diz ele tão perto de mim que parecíamos nos beijar.
- Sente e fique quieto.
- Tudo bem.
Então eu me viro de frente para as duas portas de madeira e as abro, entramos no auditório com aluminação baixa, com os outros integrantes da orquestra afinando seus violoncelos e violinos, sax e entre outros.
- Sente- se aqui... - digo indicando um cadeira na primeira fileira e frente para o palco. - e ia me esquecendo, se for respirar respire apenas de um em um minuto. - digo dando dois tapinhas em seu ombro musculoso.
- Você está de brincadeira né? - diz ele me olhando assustado.
- Shhh! - digo finalizando silêncio e quando me viro começo a rir baixinho.
Então começo a ensaiar, entre uma música e outra olho rapidamente em direção a ele e me certifico se ele ainda está acordado e para a minha surpresa pude ver ele endereçado pelo o que houvia mesmo sem entender nada o que acontecia ali.
Depois de cinco horas de ensaio finalmente chega ao fim, desço do palco até ele que me olhava com fixação.
- Vamos? - digo.
- Me amarrota por que tô passado! - diz ele me olhando pasmo.
Eu começo a rir.
- Para, levante e vamos ainda tenho a segunda maior metrópole capitalista do planeta pra te mostrar hoje.
- Como esses dedinhos conseguem tocar tudo aquilo? - diz ele pegando meus dedos enquanto andávamos até a saída.
- Assim... - digo mexendo os dedos em direção ao seu rosto.
Começamos a rir.
Ao sair do campus, comecei a fazer um tour pelo centro de Londres, o levei em todas as esculturas que há nas praças londrinas, levei até o parlamento inglês, ao Big Bang, a roda gigante que o batizei de "São Francisco" por achar que ela era na cidade de São Francisco nos Estados Unidos até me deparar com ela em Londres,em alguns museus - incluindo o de cera, onde há várias esculturas de artistas em cera que parecem muito reais - e por último a sala onde foi gravado o filme do Harry Potter, era o refeitório do colégio ou diabos que era aquilo eu não sei de que o filme se trata, não faz o meu estilo de filme.
Era por volta das sete horas da noite quando estávamos voltando para casa bebendo um Latte de baunilha que havia lhe apresentada na Starbucks, apenas uns três quadras, quando a neve começou aumentar e quase cobrindo as luzes de natal que enfeitava a cidade.
- Eu nunca vou me cansar de dizer que isso é lindo. - diz ele olhando para cima.
- É minha época preferida do ano. - digo também olhando para cima.
- Porque? - diz ele me olhando.
- É quando aquela magia natalina que todos dizem parece despertar, a cidade se enche de turistas e o melhor de tudo: Neva!
Dou o último gole no latte e deposito o copo na lixeira ao lado e o Lucas faz o mesmo.
- Eu desde pequeno sonho em montar um boneco de neve. - diz ele me olhando entusiasmado.
- Ah, não. Sorry baby, mas não vou fazer isso, não mesmo. - digo.
- Vá me dizer que todo esse tempo aqui você nunca fez isso?
- Não, nunca. - digo tentando não rir.
- Tá de sacanagem?
- Não, não estou, Okay? - digo olhando para ele.
- Vamos resolver isso agora! - diz ele arrastando para um micro parque que tinha na vizinhança onde crianças brincavam na neve com seus pais.
Paramos no meio do parque ele juntou um monte de neve com os pés.
- Vá em frente! - diz ele.
- O que? Oh, não não não.
- Vai, larga a mão de ser tão depravada.
- O que? - digo não acreditar no que havia escutado.
- Depravada.
- Você me chamou de depravada? - digo colocando as mão na cintura.
- DE-PRA-VA-DA. - diz ele rindo.
- Vou te mostrar quem é depravada... - digo pegando um punhado de neve e jogando contra ele.
Então ele me revidou e quando caí por mim estava nós dois feito duas crianças brincando de guerra de bolas de neve, cheguei a construir uma muralha de neve pra me defender dos arremessos dele - dá pra acreditar nisso? - embora eu não me tocar que não estava mais sendo atingida comecei a arremessar bolas de neve contra o vazio onde ele supostamente estaria, até que ele me surpreende com um ataque lateral como se fosse um jogador de futebol americano voando pra cima de mim.
- Ai seu ogro! - digo rindo enquanto ele se suspende pelos braços.
Começamos a rir freneticamente e ele se joga ao meu lado e ficamos olhando para o céu em quando caía milhões de floquinhos brancos dele.
- Quando eu era criança minha mãe me dizia que neve era como açúcar e eu ficava pensando, como é possível cair açúcar do céu? e porque cairia açúcar do céu? então no meu aniversário meus pais me levaram para a Disney  e como é na temporada de inverno nos Estados Unidos nevava muito enquanto estava nos parques... - digo enquanto me sentia confortável em meio tanta neve, era como de fosse um travesseiro de penas de ganço de trinta centímetros só absurdamente gelado.
- E você experimentou a neve. - completa Lucas rindo.
- Exatamente - começo a rir - me senti decepcionada ao saber que não era açúcar e que congelava a minha alma e pelos meus pais terem me enganado.
- Daria tudo pra ver sua carinha olhando pra eles " não é doce mamãe, você me enganou buá buá buá" - diz ele  em uma tentativa frustrada em imitar a voz de uma criança.
- Eu não falava assim. - digo tacando um punhado de neve nele.
Rimos.
Alguns minutos depois apanhei mais um cigarro no bolso do casaco e acendi, ao dar a primeira tragada o Lucas acertou o cigarro com um punhado de neve.
- Hei!! - digo.
- Não estrague o resto do seu dia. - diz ele.
- Deixe eu fumar meus cigarros em paz. - digo reacendendo-o.
- NÃO, não vou deixar! - diz ele arrancando o cigarro da minha mão e subindo em cima de mim.
- O que você acha que está fazendo? - digo assustada.
- Impedindo de se matar, pelo menos na minha frente.
- Você acha que me impedindo de fumar um cigarro vai me livrar do meu vicio? O que é um cigarro perto de dois anos de uso constante. - digo por fim.
- O que é uma garota de verdade perto de uma farsa escondida atrás do vicio? - diz ele ainda em cima de mim com poucos centímetros de distância e nossas bocas soltando fumaça incrivelmente esfumaçantes um no outro.
Eu odiava quando ele me responde com outra pergunta e uma pergunta filha-da-mãe que me fazia me sentir uma idiota em estragar tudo. Parabéns Katrina. Ficamos nos olhando e a cada segundo uma vontade enorme nascia dentro de mim em puxá-lo pela nuca e o beijar  mesmo com os lábios secos do vento e a cada instante eu tinha mais certeza que ele também pensava o mesmo, mas eu não podia me deixa levar.
- A gente precisa voltar pra casa. - digo empurrando ele.

No elevador eu me olhava no reflexo do espelho e me via toda cheia de neve ate em meio aos meus cabelos turvos feito as trevas  e sem querer comecei a rir ao me imaginar brincando na neve feito uma criança de oito anos.
- Você é uma praga! - digo dando um soco no braço de Lucas.
- Que foi que eu fiz? - diz ele 
- Olha só pra  a gente, parecemos duas crianças. - digo ainda sorrindo.
- Pelo menos você agora não precisa mais dizer que nunca brincou na neve.
- Eu não queria - digo rindo e saindo do elevador.
- Mas bem que você revidou que eu vi. - diz ele me seguindo.
- Você me chamou de depravada! - argumento enquanto giro a maçaneta da porta.
- Era isso ou te afundar de cabeça pra baixo na neve! - diz ele colocando a mão no topo da minha cabeça. - com essa tamanhinho, não seria problema!
Começamos a rir freneticamente.
- Eu não sou tão pequena assim... - digo abrindo a porta e entrando.
- E a neve não é branca, e o papa não é católico e o da Vinci não pintava. - diz ele rindo e me seguindo.
- Engaçad...- eu me viro pra sala e dou de cara com um homem forte , não tão igual ao Lucas mesmo assim forte, em pé virado para os porta-retratos em cima da TV em posição de descanso com os braços pra trás vestido de farda verde militar com uma boina na cabeça e logo o reconheço.
Meu coração ferveu, minhas pernas ficaram bambas, minhas mãos soaram e mesmo assim saiu.
- Wendel? - digo com um coquetel de sensações estampado em minha voz. 


(Continua...)



Comentário da Autora:

Oiii meus leitores lindos de bonitos, como vão? ainda respirando depois desse capítulo? dfgfthryjtykjrh eu sou muito mal em deixar vocês na curiosidade né? dfdwgerhth. Esse Lutrina tá dando o que falar hein, Katrina parece que saiu daquela armadura de "o mundo é cruel e eu vou morrer antes que ele me mate" afs, ANIMA MULÉ O LUCAS LUCCO TÁ FLERTANDO CONTIGO! kkkkkkkk
Xiiiiiii, o wendel apareceu, socorro agora a Katrina fica louca de vez... perai ele não morreu AMÉÉÉÉÉÉÉÉM JEOVÁ!!!! hsushauahsuh
Obrigada minhas lindas que comentaram no capítulo anterior, eu li cada um viu? e morri de orgulho pelo o que faço cada vez que terminava de ler um. OBRIGADA mesmo ♥ Amei ser comparada com o espetacular John Green e a Deusa dos livros Meyer, mas eu sou uma mera fã de um cantor e que ama escrever tenho muito o que aprender ainda pra chegar no patamar deles.
8 Comentários amores *-* AH, eu amo comentários enormes viu? kkkkkk.
Beijos, até amanhã.
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  • Qual a bebida que Katrina apresentou para o Lucas?



10 comentários:

  1. Ai mds continuaa ou eu vo tee um treco akuu

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  2. R: um Latte de baunilha

    De novo gata ta tudo P-E-R-F-E-I-T-O !
    Quase infartei aqui com esse final. O que Katrina vai faze agr com a chegada do Wendel ? E o Lucas ? Meeeeu Deus que ansiedade. Ja posta o outro capítulo amanha ? Rs' To amando Thay !

    Bjos. E posta logo o outro Ruum' haha

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  3. Eu de novo rs'

    Ah sua fanfic ta parecendo muuuito com os livros do Nicholas Sparks ! Super românticos e perfeitos e com aquele gostinho de quero mais..... Ja pensou em escrever um livro ? Teria milhões de fãs, maia do que ja tem haha ��❤

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  4. ai você quer me matar só pode!! posta logo que ta pft!
    ps: fiquei um tempinho sem poder ler (5/6/7 capitulo) mas ja acabei de atualizar e ta td mt perfeito!! Parabens, amo demais.

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  5. ###Latte de baunilha ###
    ai eu to amando a fanic é uma coisa que da gosto de ler
    Contt por favor

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  6. Latte de baunilha .... Você pode sim já ser compRada a eles porque suas fanfics são tão boas quanto qualquer livro do John ou Meyer . Por mais que seja apras uma história de fã esta muito bom continue assim que você vai dote crescer BEIJOS CAROL VIEIRA LEITORA FIEL

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  7. Agora ferrou o WENDEL apareceu.E agora?O que a Katrina vai arrumar com os dois?AFF o Lucas é muito perfeito,cada capítulo me surpreendo mais.Parabéns!!!!!!!!!A bebda que ela apresentou ao Lucas foi:Latte de baunilha.

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  8. latte de baunilha ~acho q é assim que escrebe~ ... caracas, ta demais, me deixa ansiosa a cada capitulo, parabéns, vc consegue foder com o meu emocional, vc é foda thay, F-O-D-A. parabéns mesmo, sempre tudo perfeito.

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  9. um Latte de baunilha aiiiiiiiii e so vc pra me deixa tao curiosaaaaa isso em maldade viu estou adorando cada dia mais o fanfic lado a lado e n vejo a hr do outro cap pk hj n vou ler pk to cm muito sono mais amanha eu leio oq vc posto bjssss thay muito obrigado por me fazer ter tanto imaginaçao boas kkk e de me fazer viajar lendo td isso que vc escreve :)

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