Lado a Lado - Capítulo 3

(...)


Ao terminar de fumar entro novamente para sala e me sento na poltrona novamente para juntar as cartas da vó Nina e do Wendel , quando Stuart volta para a sala de bermuda caqui preta e uma camisa branca estampada o peitoral do incrível Hulk, eu sempre achei aquela camisa meio panaca mas como é o Stuart que está usando é bem a cara dele mesmo.
- O Wendel mandou uma carta. - digo
- E ai, ele foi pra terceira Guerra mundial escondido de Londres? - diz ele debochando enquanto se jogava no sofá abraçado com uma almofada.
- Não, mas está na faixa de Gaza. - digo jogando a carta em cima dele.
- Como é? - diz ele me olhando assustado.
- Ele diz na carta que foi fazer um treinamento que pode custar a vida dele. - digo indo até a cozinha.
- E você fala nessa frieza?
- O que você quer que eu faça? - digo encarando-o - quer que eu pegue um avião para Israel para impedi-lo de ir para o treinamento?
Ele desvia o olhar para a carta e começa a passar os olhos rapidamente entre as linhas e depois começa a falar alto, não sei se for para mim ou para ele mesmo.
- Wendel é meio retardado. - diz ele
- E você não?! - digo voltando para a sala e entregando uma xícara de café.
Eu sou extremamente viciada em café e sempre tomo uma xícara de café antes de fumar e uma depois, é de lei.
- Você entendeu.
- Eu quero que ele pare com essa coisa de ser alguém para a pátria e de ser da infantaria e essa coisa toda, não quero enterrá-lo. - digo me sentando sobre minhas pernas na poltrona.
 - Credo Katrina, quem vê acha que ele está tentando se suicidar.
-E de qualquer modo eles está. - digo logo em seguida tomo um gole de café.
Havia esquecido que o café estava estridente de tão quente o que causou um leve queimadura na minha língua.
- SHIT! - digo colocando a língua pra fora.
- Tapada! - diz Stuart rindo.
- CALA A BOCA, STUART! - digo enquanto voo para o banheiro.
Enquanto estava no banheiro lavando a boca com a esperança da dor diminuir escuto nosso telefone tocar, depois de três toques percebi que o Stuart não ia mover um músculo para atender fui até a sala.
- Será que dá pra você levantar essa bunda daí e atender o telefone? - digo encarando-o.
- Isso é horas de se ligar em uma república? - diz ele falando consigo mesmo.
- Hello? - diz ele atendendo o telefone. - ham... ah, yes.. just a moment please...
Fico observando ele no telefone até ele tirá-lo do ouvido e me entender.
- É do Brasil. - diz ele.
- Pra mim?  - digo surpresa.
- Acho que sim, pediu pra falar com a moradora brasileira e aqui só tem você. - diz ele com aquela cara de "anda-logo-que-eu-quero-voltar-para-a-TV"
- Me dá isso aqui. - digo puxando o telefone da mão dele.
- Aleluia irmão! - diz ele levantando as mãos e voltando para o sofá.
- Alô? - digo
- Senhorita Katrina? - diz uma voz masculina que aparentava de ser de um homem com uns quarenta anos e bêbado.
- Sim, sou eu.
- Aqui é da Travel a agência de intercâmbio responsável pelo apartamento.
- Pois não?!
- Nós os enviamos um comunicado sobre um novo morador mês passado, vocês o recebeu?
- Ah, sim... ele chega dia primeiro de janeiro, certo?
- A principio sim, mas aconteceu alguns imprevistos por aqui e ele está chegando em Londres por volta das duas horas da tarde do dia de amanhã.
- Oi?... espere um segundo, deixe eu ver se entendi direito: você está me dizendo que em menos de vinte e quatro horas eu preciso organizar tudo para um novo morador?
- Nós lamentamos por tudo isso, mas é preciso pois ele já está a caminho.
- Vocês sabem que não podem fazer isso?!
- Nós não podemos fazer, nós estamos fazendo
Eu solto um sorriso de indignação pela audácia do homem.
- Ele estará a espera de algum dos moradores no aeroporto internacional as duas em ponto, o nome dele é Lucas Cor...
- Corrêa, já foi dito isso no comunicado - digo interrompendo-o - Passar bem. - digo desligando antes que eu desse qualquer outra chance dele disparar mais uma de suas ousadias.
- Que diabos acabou de acontecer aqui? - diz Stuart me olhando apreensivo.
- Os traseiros desses caras da Travel ainda vão sentir o peso do meu pé batendo com toda a minha força neles. - digo meio alterada enquanto colocava o telefone no lugar.
- O que houve, Katrina? 
- A gente tem três horas antes de sairmos para a festa para arrumar seu quarto para o garoto que está vindo Brasil. - digo me sentando ao lado de Stuart.
- Mas ele não ia chegar em janeiro?
- Usou bem o verbo, ele ia vir em janeiro porque provavelmente ele já deve estar dentro de um avião no meio do oceano Atlântico chegando em Londres.
 Eu e o Stuart saltamos do sofá e fomos para o quarto dele onde tivemos que arrastar a cama até uma parede do quarto deixando uma espaço quase minusculo para outra cama que provavelmente só compraríamos dali uma semana, ajudei Stuart a organizar uma parte de seu armário para as coisas para o tal do Lucas colocar suas coisas.
Asha chegou segurando talvez umas seis sacolas de roupas quando eu e o Stuart estávamos arrastando a escrivania dele até ao lado da cama dele, ela ficou parada nos olhando com aquela cara de "porque-vocês-estão-mexendo-na-mobília?"
- Baixou o espirito da faxina em vocês? - diz Asha ainda nos olhando com a mesma cara.
- Antes fosse. - diz Stuart.
- Então o que é? - diz ela entrando no quarto de Stuart.
- Espero que nessas sacolas tem uma roupa bem especial pra você descobrir a sexualidade do novo morador. - digo com meio sorriso nos lábios.
- Why? - diz ela nos olhando meio espantada.
- Ele chega amanhã. - diz Stuart.

Após estar tudo em seus devidos lugares começamos a nos arrumar para a festa, eu apesar do frio que fazia me vesti como sempre me vestia para as festas, mas para amenizar um pouco o frio coloquei uma meia calça fio 40. quando terminei fui até o quarto da Asha para apressá-la como sempre e quando vi ela se vestindo percebi que Asha também tinha adotado a tática da meia calça, olhamos uma para a outra e começamos a rir e depois seguimos para a sala onde encontramos o Stuart se admirando no espelho e vestido com quem a Asha se orgulha.
- Narcisista! - diz Asha surpreendendo-o.
- Uau - digo se aproximando dele - Cara, se não fosse quem você é eu até te dava uma chance! - digo sorrindo.
- Como assim? - diz ele confuso.
- Sei lá, nosso irmãozinho mais novo. - diz Asha.
- Ah Não, stop now, você também Asha? - diz Stuart abismado.
Começamos a rir.
- Moral nessa casa, não tô tenu - Diz Stuart meio chateado.
- Para de choramingar ai menino. - digo passando o braço na cintura dele.
- Vamos que hoje a noite... - diz Asha abraçando do outro lado.
- É NOSSA! - dizemos juntos.
Fomos andando até uma loja de conveniência que tem a uma quadra do nosso apartamento, comparamos uma garrafa de Miller Latte cada um e eu um maço de cigarro marlboro e depois seguimos para o centro bebendo. No caminho acendi um cigarro e logo depois da primeira tragada a Asha me encarou.
- Será que você não consegue ficar um minuto se quer sem essa porcaria na boca? - diz ela.
Asha não gosta da ideia de eu fumar por isso eu evito não fumar perto dela, mas as vezes eu eu acabo acendendo e é sempre um sermão. Eu trago mais uma vez e miro nela e assopro.
- KATRINA! - diz Asha.
- Larga do meu pé! - digo sem dar importância.
Enquanto chegávamos na boate, terminava o cigarro entre um gole de cerveja e uma tragada. Quando chegamos Stuart entregou nossas entradas e entramos, o som já estava alto muita gente estava no local e particularmente estava do jeito que eu gostava, o Stuart costumava ficar perto da Asha mas eu quando entrava simplesmente fingia que nem os conhecia. Entrei na pista  e estava tocando David Guetta, acabei encontrando algumas pessoas que já conhecia de outras festas, depois de algum tempo já havia bebido algumas Millers, três vodcas e quatro cigarros. Quando fui até o bar pedir um coquetel a Angelis, uma conhecida das festas, apareceu do meu lado.
- There's a guy giving me two bracelets for cabin! - diz Angelis perto do meu ouvido por causa do som alto.
(Tradução:- Tem um cara me dando duas pulseiras para camarote!)
- Really? - digo.
(Tradução:- sério?)
- Yeah! But he wants you to go with me! - responde Angelis.
(Tradução: - Aham, mas ele quer que você vá comigo!)
- Then let's go! - digo pegando o coquetel.
(Tradução: Então, vamos lá.)
Ela pegou pelo meu pulso e começou a me arrastar em meio a multidão, passamos pela grade do Dj e consegui ver a poucos metro o David Guetta agitando a galera depois paramos na frente da escada que dava acesso ao camarote e vi Angelis conversando com os seguranças enquanto eu bebia meu coquetel de uma vez, logo depois ela colocou uma pulseira no meu pulso e subimos, quando chegamos lá parecia que todos os caras bonitos da pista tinham subido para o camarote quase todos eles com uma garota conversando e bebendo e alguns fumando, havia algumas mesas altas espalhadas pelo camarote com bebidas em cima.
- Wait here! - diz Angelis
(Tradução: Espere aqui!)
Logo ela se enfiou no meio das pessoas, enquanto ela não voltava comecei olhar para a pista mais abaixo para ver se encontrava o Stuart ou a Asha mas sem sucesso, logo depois Angelis me surpreendeu segurando pela cintura.
- Katrina, this is Louis! - diz Angelis ao lado de um homem.
(Tradução: Katrina, esse é Louis!)
O homem aparentava ter seus trinta anos, bonito, moreno e com um sorriso meio cafajeste.
- Nice to meet you! - digo cumprimentando-o.
(Tradução: Prazer em te conhecer!)
 - Glad you came! - diz ele sorrindo e me dando um beijo perto do maxilar.
(Tradução: Que bom que você veio!)
Eu apenas solto um sorriso.
- Bye bye, then I go back. - diz Angelis nos deixando a sós.
(Tradução: Tchau, depois eu volto!)
Depois que Angelis saiu, ele ficou me olhando com um meio sorriso nos lábio, primeiramente ele parecia ser um psicopata querendo me matar apenas com o olhar e depois passou pela minha cabeça dele ser um masoquista e querer sessar seus desejos sádicos comigo, mas quando começou a falar novamente além de parecer um cara normal ele era brasileiro.
- Brasileira, não é mesmo? - diz ele.
Eu solto outro sorriso, mas de alívio desta vez.
- Pelo visto você também. - digo.
- Pedi pra Angelis te trazer aqui... champanhe? - diz ele me entregando uma taça.
Eu seguro a taça enquanto ele continua falando.
- Ele veio falando de você pra mim há algum tempo...
- De mim? porque? - digo interrompendo-o.
- Na verdade eu que me interessei em saber de você, já te vi em algumas festas e te achei interessante. - diz ele se aproximando.
- Eu não queria cortar o seu barato, mais já cortando, não vai rolar! - digo empurrando de vagar com a mão em seu peito para frente.
- Ei, calma... bem que a Angelis me disse que você é uma garota difícil. - diz ele sorrindo.
- Não, cara você não entendeu, não vai rolar porque eu tenho namorado Okay?
- Eu sei, e sei também que ele está neste momento em Israel brincando de soldadinho de chumbo. - diz ele pegando na minha cintura.
Eu solto um sorriso de deboche.
- Será que dá pra tirar a mão da aí? - digo olhando em direção a mão dele na minha cintura.
- Se eu tirar daqui serei obrigado a colocar em outro lugar! - diz ele.
- Cara, sem ofensas mas você não acha que eu sou areia demais pra você não? - digo tentando irritá-lo.
- Não sei, que tal você tirar suas próprias conclusões? - diz ele esfregando a mão na minha coxa.
- Ah é? - digo fingindo que vou beijá-lo. - Pois eu já tirei a minha conclusão - digo dando uma joelhada no meio de suas pernas.
Ele se abaixou com a mão apertando onde havia batido o algumas pessoas a nossa volta ficou nos olhando, eu me abaixei ficando na mesma altura que seu rosto e segurei seu queixo com as pontas do dedo.
- Minha conclusão é que você é idiota, e que pra conseguir alguma coisa comigo precisa mais do que uma taça de champanhe e uma pulseira de camarote, precisa ser um soldadinho de chumbo. - digo
Depois joguei a taça de champanhe em cima dele e virei minhas costas saindo do camarote. Quando sai, fiquei com tanta raiva daquele imbecil e da Angelis que comecei a andar no meio da multidão atrás dela, encontrei ela sentada no bar junto com algumas pessoas, simplesmente cheguei perto dela e sem pensar suas vezes peguei em seu cabelo e derrubei no chão, escutei ela dizer alguma coisa mas a raiva era maior e não entendi nada, subi em cima dela e a cada tapa nela era como se um pouco da raiva aliviasse.
- Bitch, idiot... - digo enquanto a bato.
Logo depois senti uma mão pegando no meu braço e eme puxando para cima, quando olhei era o Stuart me segurando.
- Me solta Stuart, eu vou socar a cara dessa bitch... - grito enquanto ele me coloca sobre os ombros e me carrega até a saída.
Eu começo de debater nas costas dele quando saímos da boate, ele me colocou no chão e ficou me olhando com uma cara de "eu-vi-coisa-ou-você-tava-brigando-no-meio-da-boate?"
- Stuart dai da minha frente eu tenho que mostrar pra a aquela idiota que eu não sou prostituta. - digo tentando passar pelo Stuart mas ele me segura pela cintura.
- KATRINA CHEGA! - grita ele me segurando pelos braços e me olhando.
Quando me dei conta de tudo que tinha acontecido comecei a entrar em desespero e comecei a chorar, Stuart começou a passar a mão no meu rosto pra tirar algumas mechas do cabelo que vira pra frente e depois me abraçou.
- Calma, calma... - diz ele passando a mão na minha cabeça.
Logo depois a Asha apareceu na porta da boate assustada e preocupada.
- Maşallah Katrina, o que aconteceu lá dentro? - diz Asha
- Ela não está bem. - diz Stuart.
Eles me levaram até um banco e me sentaram, logo depois de ter me recuperado os dois se sentaram cada um de um dos meus lados.
- Quem era aquela garota? - diz Stuart.
- Uma vagabunda. - digo meio rouca.
- O que aconteceu? - diz Asha.
- Não quero falar sobre isso, quero meus cigarros... - digo procurando meu maço de marlboro.
- Larga essa merda, pelo menos pra falar com a gente. - diz Asha.
Eu pego o ultimo cigarro do maço e  acendo-o.
- Eu estou ouvindo. - digo.
- O que você bebeu? - diz Stuart.
- Miller,  vodca e um coquetel. - digo entre duas tragadas seguidas.
- Quantas Millers? - diz Asha.
- Sei lá, umas seis. - outra tragada.
- Você precisa para de beber desse jeito, Katrina. - diz Stuart.
- Se não o que? você vai me por de castigo? - digo olhando para Stuart e depois me levando - VOCÊ NÃO É MEU PAI!
- Katrina, volta aqui. - diz Asha. 
- SABE PORQUE? PORQUE MEU PAI ESTÁ MORTO! - grito enquanto vou andando de costas.
Levei o cigarro até a boca dei a ultima tragada e depois joguei o filtro no chão, comecei sentir minha cabeça girar, igual quando se tá sentando em uma cadeira de um Evolution enquanto ele está lá em cima girando, comecei a me sentir enjoada e quando dei por mim estava de joelhos na calçada e vomitando, Stuart e Asha me levantaram e me levaram pra casa de táxi.


Acordei na minha cama com um feche de luz do sol batendo em meu rosto, me levantei e senti como se fosse uma pancada na cabeça, estava de pijamas não me lembro se foi eu mesma que o coloquei ou se o Stuart havia me visto de calcinha e sutiã ao tentar ajudar a Asha me vestir. Enrolei meu cabelo em um coque e segui para sala onde encontrei o Stuart e a Asha sentados na bancada da cozinha, me sentei ao lado deles que ficaram me olhando.
- Não me olhem assim. - digo enquanto tentava me acostumar com a luz.
- Ontem você foi quase presa, Katrina! - Diz Asha.
- Eu me lembro. - digo - me passa o café. 
O Stuart pega o bule e me serve em uma xícara.
- Você precisa parar de beber e fumar feito uma viciada. - diz Asha.
- Please, sermão agora não. - digo bebendo café.
- Parem de brigar vocês duas. - diz Stuart.
- Que horas são? - pergunto.
- Uma e meia. - responde Stuart - As duas tem que ir no aeroporto buscar o cara que está vindo.
- Vou tomar banho. - me levanto e quando estou no meio da sala viro de nov em direção ao Stuart.
- Stuart.
- Oi? - diz ele me olhando.
- A proposito, ontem quem me vestiu? - pergunto.
Stuart sorri.
- A Asha, eu quis ajudar , quis me mostrar que sou um rapaz ajuizado mas ela não deixou. - diz ele sorrindo.
- Tarado! - diz Asha batendo com o jornal na cabeça de Stuart e sorrindo.
- Obrigada! - digo juntando as mão e olhando para cima como se tivesse rezando.
Todos rimos.
Tomei banho e me vesti   para ir no aeroporto, quando voltei o Stuart e a Asha estavam a postos para sair.
- Já vamos no aeroporto? - digo
- Você vai no aeroporto! - diz Stuart.
- What? - digo
- Eu tô indo pra faculdade e a Asha também, vamos pegar o segundo turno das aulas. - diz Stuart.
- Vocês vão me deixar ir sozinha lá? - digo
- O que tem de errado? - diz Asha.
- Gente... não, não quero ir sozinha. - digo fazendo manha.
- Vai dar tudo certo, só segurar a plaquinha com o nome dele no portão de desembarque quando o avião pousar. - diz Asha me dando um beijo no rosto.
- Se ele tentar alguma gracinha, já sabe né? - diz Stuart.
Eu apenas fico olhando com a cara de "vocês-me-pagam-bando-de-filhas-da-mãe"
- Good bye. - diz eles dois saindo e fechando a porta.
Eu peguei minha bolsa e a plaquinha com o nome de "Lucas Corrêa" e fui até a loja de conveniência comprei mais dois maços de marlboro e peguei o ônibus até o aeroporto, cheguei as duas e meia e por minha sorte o voo havia se atrasado  e chegaria as duas e quarenta. Fiquei sentada nas cadeiras de espera quando escutei o alto-falante do aeroporto avisar que o voo de São Paulo havia pousado, me levantei e fui para a porta de desembarque e não demorou muito para as primeiras pessoas começarem a sair, e lá estava eu parada com uma plaquinha levantada até a altura do peito. Não sei o motivo mas minhas mãos começaram a soar, um frio na barriga inexplicável uma sensação estranha , uma que nunca tinha sentido antes e a cada pessoa que saia daquele portão me desesperava até por fim quando um cara incrivelmente forte, lindo pra casete, que usava calças jeans apertada, uma camisa social preta aberta até o terceiro botão, mostrando as curvas de seu peitoral tatuado com um ray-ban aviador preto no rosto que puxava uma mala e carregava uma mochila nas costas começara a vir em minha direção, comecei a olhar para os lado para ver se não estava cometendo engano , faltando alguns metros para ele chegar até mim ele abriu um sorriso, que estivéssemos em um lugar aberto até o sol se recolheria para o sorriso daquele cara brilhar e quando dei por mim ele parou na minha frente e eu ali paralisada com a plaquinha na mão.
- Oi, você é a Katrina? - disse ele exalando perfume e me humilhando com sua altura.


(Continua...)


Comentário da Autora:

Ois *-* como estão meus leitores lindos de bonitos? Mais um super capítulo para vocês. Um pouco dos vícios da Katrina para vocês, ela é meio doida né? E fuma feito uma chaminé, pqp. ATÉ QUE ENFIM Lucas e Katrina frente a frente, quer dizer LADO A LADO hahaha tenho umas coisinhas pra contar pra vocês: 1. os capítulos da fanfic serão postados apenas de Sexta, Sábados e Domingos, porque de Semana eu Trabalho e não tenho tempo. 2. Espero que não desistam da fanfic okay? 3. Quem ama de paixão essa fanfic já e que pensa de 5 em 5 segundos no que vai acontecer igual a mim entrem no Grupo da fanfic no facebook ( https://www.facebook.com/groups/262325250613891/ ) e deixe lá suas sugestões, opiniões e se quiser uns elogios também kkkkkk zuera não precisa dos elogios. Espero vocês no quarto capítulo na sexta feira <3
Amei os comentários do ultimo post, agora eu preciso de 8 comentários nesse post *-* Beijinhos, e até sexta.

• Qual o nome do DJ que tocava na hora que Angelis arrastava Katrina até o camarote?